Foi numa publicação na sua página de Facebook que Miguel Bastos Araújo se expressou relativamente à decisão de fecho das fronteiras. O cientista refere que “É muito tarde. O momento de fechar as fronteiras já passou há muito. Deveria ter existido uma ação coordenada para isolar a China do resto do mundo quando o surto começou”.
O professor universitário acrescenta que essa ação teria tido um impacto que restringiria a propagação do vírus, mas que existia uma preocupação com os custos económicos. Aponta que neste momento “os custos são de uma magnitude maior àquela que teriam sido com o fecho antecipado das fronteiras com a China”.
Miguel Bastos Araújo menciona a forma como cada país está a agir por conta própria ao invés de trabalhar de forma coordenada para combater o COVID-19. O ex- Prémio Pessoa diz que desejava “que a nossa curva de aprendizagem fosse menos acentuada que a propagação do vírus” e que neste momento a contagem é “Coronavírus = 1; espécie humana = 0”.
Esta mensagem surge no mesmo dia em que António Costa anuncia restrições nas fronteiras entre Portugal e Espanha.