14.8 C
Vila Viçosa
Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Exames/Secundário: Portalegre e Beja sem médias negativas a Biologia!

Nove em cada dez escolas secundárias tiveram uma classificação média positiva no exame nacional de Biologia e Geologia no ano passado, apesar de as notas terem baixado em relação ao ano anterior, segundo dados do Ministério da Educação.

Sem exames obrigatórios, que pelo segundo ano contaram apenas com provas de ingresso ou para melhoria de nota, a média nacional dos mais de 36 mil alunos que foram avaliados a Biologia e Geologia foi de 11,9 valores.

Comparando com o ano anterior, o desempenho dos alunos àquela disciplina, que é uma das mais importantes para quem segue cursos superiores na área da Saúde, piorou ligeiramente e a classificação média caiu dois valores em relação aos 14 conseguidos nas provas de 2020.

A maioria dos estabelecimentos de ensino conseguiu, ainda assim, que a média dos resultados dos seus alunos fosse positiva. Num universo de 636 escolas secundárias, apenas 56 (8,8%) não chegaram aos 10 valores.

O ‘ranking’ elaborado pela Lusa, com base nos dados relativos aos exames do ano letivo 2020/2021, volta a ser liderado pelo terceiro ano consecutivo, pelo Colégio Cedros, no Porto, onde os alunos obtiveram uma média de 17,5 valores.

Seguem-se o Colégio Efanor (16,37), também no Porto, e o Colégio Militar, em Lisboa, a única escola pública nos primeiros 20 lugares da lista, com uma média de 16,1 valores. Depois desta, a segunda melhor escola pública surge apenas em 40.º.

Por distritos, o pódio dos melhores desempenhos médios nesta prova volta a pertencer ao Porto, seguido de Viseu e Braga.

No fundo da tabela, e sem médias negativas, surgem as escolas no estrangeiro, Portalegre e Beja.

As raparigas tiveram um desempenho ligeiramente melhor neste exame, com uma média de 12 valores, enquanto os rapazes ficaram-se pelos 11,8 valores.

No ano passado, o Governo decidiu manter as regras implementadas em 2020 devido à pandemia de covid-19, permitindo que os exames finais do secundário servissem apenas para o acesso ao ensino superior ou para melhorar a classificação interna.

Os alunos voltaram também a beneficiar de regras de classificação diferentes das habituais, em que apenas foram contabilizadas as respostas às perguntas obrigatórias e aquelas em que tenham tido melhor pontuação, ainda que o nível de dificuldade tenha sido maior por haver menos perguntas opcionais.

C/Lusa

Populares