Durante a apresentação do projeto de financiamento para o novo Hospital Central de Évora, que entrará em funcionamento até ao ano de 2023, a Ministra da Saúde Marta Temido prestou declarações exclusivas á Rádio Campanário.
Segundo a ministra “o lançamento acontece agora porque só agora foi possível obter uma reprogramação de fundos estruturais que permitem fazer a primeira fase deste projeto” (…) “não foi de facto viável que isso acontecesse num momento anterior, embora este projeto estivesse sinalizado como prioritário há longos anos “. Marta Temido referiu ainda que “após a fase de lançamento de concurso é a adjudicação da obra e esperamos em 2023 ter o novo hospital central do Alentejo preparado”.
“Em saúde tem que haver alguma concentração (de serviços) porque ela garante qualidade
A Ministra da saúde falou ainda da questão do financiamento, onde referiu que “o financiamento é um compromisso nacional, procuraremos estudar a possibilidade de recorrer a outros fundos comunitários, financiamentos do banco europeu, não descartamos essas hipóteses, mas em última instância se nada disso acontecer, o compromisso é um compromisso nacional”.
Marta Temido abordou ainda o possível esgotamento dos Hospitais de Portalegre e Beja com a construção do Hospital Central do Alentejo, onde se mostrou convicta que “é um risco que não corremos. Em saúde tem que haver alguma concentração porque ela garante qualidade, mas defendemos complementaridade de valências mais concentradas com serviços de proximidade, e por isso Beja e Portalegre são absolutamente fundamentais (…) não podemos olhar para algo que corre bem como um rival, temos de olhar para algo que corre bem como algo que nos anima a ser ainda melhores”. Para a Ministra da Saúde “o facto de nós termos aqui um equipamento novo será um estímulo para o desenvolvimento dos outros hospitais da região que crescerão de mãos dadas com este novo serviço. Por outro lado, irá atrair mais profissionais de saúde para esta zona”.
