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Exército precisa de “medidas multidimensionais” para combater falta de voluntariado a sul do país, diz comandante das Forças Terrestres (c/som)

Por ocasião da celebração do 310º aniversário do Regimento de Cavalaria 3 (RC3) de Estremoz, esta sexta-feira, 17 de Novembro, o major-general Marco Serronha comandante das Forças Terrestres, em declarações à Rádio Campanário comentou os principais desafios que o Exército atravessa na região e na unidade em questão.

De acordo com o oficial, a questão do voluntariado a sul do país é um dos principais desafios das Forças Armadas, algo que o oficial reconhece o facto de a norte do país “a maior presença populacional leva a que haja maior voluntariado”, sublinhando que “o dispositivo do Exército tenta abranger o todo nacional”.

Segundo o major-general, o Exército “não irá concentrar-se nas zonas de maior densidade populacional”, sublinhando que “vai ter que fazer face à sua dispersão territorial” através de “incentivos e da melhoria das capacidades de alojamento”, bem como, as “missões operacionais” às várias unidades.

O voluntariado é visto como um dos principais problemas para as Forças Armadas e não apenas o Exército, referiu o oficial, declarando que a atração de jovens de forma a ingressarem é “um grande desafio pela frente”.

Para o oficial, para fazer face “é preciso um conjunto de medidas multidimensionais”, de resolução conjunta entre as Forças Armadas e o Ministério da Defesa, acrescentando ainda, quando questionado sobre o Orçamento de Estado para 2018, no que a este setor diz respeito, considera que “é aquele que o país pode disponibilizar”.

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