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“Existe uma força telúrica que me leva a escrever sobre o Alentejo”, diz poeta reguenguense na apresentação do seu livro (c/som e fotos)

A Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz, acolheu no passado sábado (27 de outubro), a apresentação do livro de poesia ‘Travessia do Tempo Ágil’ do escritor reguenguense Luís Filipe Marcão.

Em declarações à RC, o autor aponta que o livro foi inspirado numa fotografia de um barco atracado e “cheio de rombos”, que um amigo lhe ofereceu.

Tendo escrito a obra em pouco tempo, acrescentou aos seus poemas sobre a sua “meninice” e tempos de escola, alguns poemas do premiado ‘Fragmentos do Mesmo Chão’.

“Existe essa força telúrica que me leva a escrever, quase sem querer, sobre o Alentejo”

 

O “livro acaba por ser uma junção de duas obras” que “encaixam” como peças de um puzzle, aponta, e cujo conteúdo é baseado em baseado em experiências e testemunhos próprios e que lhe são transmitidos.

Élia Quintas, vice-presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, em declarações a esta estação emissora, destaca o contributo de Luís Filipe Marcão para a cultura do concelho.

Luís Filipe Marcão “tem-nos enriquecido continuamente e culturalmente através dos seus poemas e da sua prosa”

 

Para além de várias obras que escreveu desde 1984, surgindo este como a sua 9ª obra, o autor tem ainda “tido um contributo significativo para aquilo que é o cancioneiro alentejano”, tendo composto “algumas modas cantadas pelo grupo coral da freguesia de Monsaraz”.

No decorrer da cerimónia de apresentação da obra, o autor homenageou alguns dos seus professores, tendo sido recitados alguns poemas por amigos seus.

 

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