A primeira fêmea de lince-ibérico, Jacarandá, solta na natureza em Portugal em fevereiro de 2015 já deu à luz oito crias desde então. Nascida em 2012 no Centro Nacional de Reprodução de lince-ibérico (CNRLI) em Silves, é um dos símbolos do sucesso de um projeto de conservação iniciado há 20 anos e que permitiu evitar a extinção desta espécie de felino.
Em 2016 nasceu a sua primeira cria, um marco para o projeto de conservação do lince-ibérico, comprovando a capacidade de reprodução da espécie em território nacional. Desde então já nasceram 147 crias de fêmeas no Alentejo, com uma taxa de sobrevivência de 74%.
A taxa de nascimentos na população de linces ibéricos no Vale do Guadiana é a mais elevada da Península Ibérica, segundo os resultados dos censos 2019 divulgados pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Os resultados indicam que a taxa de nascimentos (taxa de produtividade) no Vale do Guadiana é a mais elevada na península, sublinhando que em 2019, das 13 ninhadas referenciadas, três geraram cinco crias cada uma, quando anteriormente o máximo registado foi de quatro crias por ninhada.
Atualmente já existem 154 linces-ibéricos à solta no Alentejo