12.6 C
Vila Viçosa
Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Expansão do regadio a mais zonas do Alentejo é defendido por 87% dos portugueses

Agroportal

Os portugueses consideram que é preciso mais investimento em regadio, num sector agrícola moderno e sustentável. esta é uma das conclusão de uma sondagem realizada pelo CESOP – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, a pedido da CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal, apresentada hoje, 3 de Junho, na Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo (FNA 23), que decorre no CNEMA — Centro Nacional de Exposições, em Santarém, até 11 de Junho.

Segundo as conclusões do estudo, “num contexto particularmente difícil, marcado pela seca severa que assola grande parte do território português, os portugueses consideram que a água é um tema central da Agricultura nacional e, por isso, dizem concordar fortemente com a necessidade de haver mais investimento em captação de água para fins agrícolas e em regadio em todo o País”.

Tendo como ponto de partida aquele que é o empreendimento para fins hídricos mais emblemático do País – e da Europa –, a Barragem de Alqueva, no Alentejo, a grande maioria dos inquiridos (80%) afirmam que não só este investimento “valeu a pena”, como 87% declaram mesmo que deveria ser reforçado, com a expansão de área de regadio a mais zonas do território alentejano.

Da mesma forma, denotam um consenso alargado sobre o papel de Alqueva para o desenvolvimento hídrico (aproveitamento da água), económico e social da região – atendendo ao seu relevante contributo não só para a agricultura, mas também para o turismo ou para a produção energética, avança a CAP em comunicado.

Ouvidos também sobre a temática dos preços ao consumidor, os portugueses atribuem como principais factores pelo aumento do custo dos alimentos a margem dos lucros da distribuição (40%), a subida dos factores de produção como efeito da guerra na Ucrânia (34%), mas também os impostos cobrados pelo Estado, através do IVA (23%).

Sobre o acordo assinado entre o Governo, a produção e a distribuição, que culminou na aplicação de IVA zero a um cabaz alimentar seleccionado para fazer frente à subida dos preços dos alimentos, 62% dos respondentes afirmam que os “apoios do Governo à produção não permitem que os consumidores tenham acesso a produtos mais baratos”.

Este inquérito foi realizado pelo CESOP – Universidade Católica Portuguesa para a Confederação dos Agricultores de Portugal, durante os dias 10 e 19 de Abril de 2023. O universo alvo é composto por cidadãos com 18 ou mais anos de idade, de nacionalidade portuguesa e residentes em Portugal. Foram obtidos 991 inquéritos válidos, sendo 50% dos inquiridos mulheres, 28% da região Norte, 21% do Centro, 35% da Área Metropolitana de Lisboa, 7% do Alentejo, 5% do Algarve, 2% da Madeira e 2% dos Açores.

 

 

Fonte: Agricultura e Mar

Populares