O Palácio dos Marqueses de Praia e Monforte em Estremoz, recebe desde o passado sábado, dia 16 de fevereiro, a exposição «Desconexa» da Galeria Trema Arte Contemporânea (Lisboa) que estará patente até 31 de março.
A exposição “é algo que engrandece Estremoz e aqui a nossa zona”, diz a esta estação emissora Hugo Guerreiro, responsável por exposições temporárias e diretor do Museu Municipal de Estremoz.
O nome da exposição surge da “multiplicidade de técnicas” patentes, desconexas entre si, que vão desde a “escultura, à fotografia, à pintura, à monotipia”.
Galeria Trema expõe em Estremoz “não tanto para valorizar os artistas deles, mas para valorizar o interior”
Hugo Guerreiro
A iniciativa surge como “um hino” à “colaboração que temos há 16 anos com a Galeria Trema”, que aposta “em trazer para o interior do país” os seus artistas, não para os valorizar, “mas para valorizar o interior”. Esta permite aos residentes no território, o acesso a arte que apenas poderiam ver em centros como Lisboa.
Desde a fotografia de arquitectura impressa em alumínio de Ricardo Oliveira Alves, ao desenho e madeira queimada de Tchelo, à escultura em madeira de João Castro Silva, ou escultura em mármore, de Vila Viçosa, de Carlos Andrade, ou ainda escultura em grés de Martim Santa Rita, à Monotipia de Constança Meira e outras esculturas em diversos papéis de Lúcia David. Pode ainda ver a pintura espatulada de Jorge Simão, ou a impressão/gravura em prensa e pintura de Paulo Damião, os grafites de José Paulo Ferro e a pintura de Flávio Delgado e de Rui Piçarra.
{gallery}estremoz_desconexa19{/gallery}