A nova Linha de Évora, constituída pelos troços Évora Norte/Freixo, Freixo/Alandroal e Alandroal/Linha do Leste, terá uma extensão total de cerca de 100 quilómetros. Para a sua construção, foi necessário expropriar centenas de terrenos das populações alentejanas.
Em declarações a esta estação emissora, António Laranjo, presidente da Infraestruturas de Portugal, declara que as expropriações “são um mal necessário […] para o bem de todos”.
Aponta que “são sempre situações em que mexe com a sensibilidade das pessoas, com o património familiar”, mas que a empresa desenvolveu o processo visando “o menor impacto para cada uma das famílias”.
“Expropriações são um mal necessário, não conseguimos fazer obra sem que ela seja feita”
António Laranjo
O dirigente salienta que a “obra servirá um conjunto enormíssimo de municípios e de populações”, sendo que sem expropriar terrenos, não seria possível realizar obra.
A empresa tentou fazer as expropriações “da forma mais amigável e pacífica possível”, tendo assim decorrido na maior parte dos casos necessárias para a nova Linha de Évora. Ainda assim, alguns casos requereram “outra via nomeadamente litigiosa”.