O novo bloco de rega de Reguengos de Monsaraz, integrado no investimento de 260 milhões de euros do Plano Nacional de Regadios feito pelo Governo, ainda não tem a obra no terreno, pois uma das empresas responsável pelo Estudo de Impacte Ambiental “faliu”. Isto fez com que “o estudo só há uns meses atrás fosse colocado para análise”, revela o autarca José Calixto à Campanário.
Contudo, de acordo com o autarca, que falava a esta estação emissora na inauguração da 26ª ExpoReg, o processo associado à falência de uma das empresas contratadas pela EDIA “está ultrapassado”. Atualmente o estudo está “em análise” e é “o último passo” para aquilo que será o maior investimento público alguma vez realizado no concelho de Reguengos, explicou José Calixto.
Ainda assim, lamentando que o investimento no bloco de rega de Alqueva tenha sido “renegado durante muitos anos face às opções políticas que foram assumidas”, o mesmo sublinha que o acréscimo de 40 mil hectares, 11 mil no concelho reguenguense, aos 120 mil já existentes no perímetro de rega de Alqueva é “fundamental para esta região”, pois irá permitir “produções médias muito superiores”.
No mesmo concelho alentejano, o novo bloco de Rega de Monsaraz encontra-se atualmente em “em fase de estudo prévio” e aguarda-se que, em breve, seja formalizado em “projeto”, indicou o autarca.