Pedro Gonçalves, de 48 anos, dono da Quinta Alada em Montemor-o-Novo, encontra-se em prisão preventiva desde agosto, sob suspeita de homicídio qualificado, alegadamente em legítima defesa após a morte de Pedro Fanico. A família está indignada com a recusa dos juízes em conceder prisão domiciliária ao acusado.
Em declarações ao JN, António Gonçalves, irmão de Pedro, manifestou a sua revolta, alegando que uma das razões para a rejeição da prisão domiciliária se deve ao receio de fuga, com o argumento de que “basta que o arguido desative o dispositivo de controlo e se desloque até à vizinha Espanha ou a outro país estrangeiro em apenas duas horas.” Pedro Gonçalves que, a partir de agora, o uso da pulseira eletrónica não será mais uma opção, considerando esta justificação como “inacreditável”.
Recorde-se que o caso aconteceu a 30 de agosto de 2023 um homem agrediu outro, com uma catana, em Cortiçadas de Lavre, concelho de Montemor-o-Novo.
De acordo com a informação recolhida pela Rádio Campanário junto do Comando territorial da GNR de Évora, a ocorrência teve lugar esta manhã, num Monte (turismo Rural) pelas 07h30, altura em que foi dado o alerta autoridades.
O agressor acabou por provocar a morte de um homem. O agressor na altura entregou-se ás autoridades, adiantou o Comando territorial da GNR de Évora, sofreu apenas ferimentos ligeiros.