Segundo comunicado da Associação Nacional de Farmácias (ANF), “as farmácias voltaram a ter máscaras em quantidade para fazer face às necessidades da população. Na semana de 13 a 19 de abril, dispensaram 4,4 milhões de máscaras, e 5,3 milhões na semana seguinte, de acordo com dados da HMR, multinacional portuguesa líder em estudos de mercado de produtos farmacêuticos.
A rede também sofreu com a escassez de equipamentos de proteção. Na última semana de março, só conseguiu dispensar 278 mil máscaras, número pouco acima do normal antes da epidemia de COVID-19.
No dia 24 de março, a Associação Nacional das Farmácias (ANF) recomendou às 2.750 farmácias associadas a aplicação aos produtos de proteção contra o COVID-19, que são de preço livre e vendidos por múltiplas cadeias e comerciantes, da margem de comercialização definida por lei para os medicamentos comparticipados, ou ainda mais baixa. Nessa data, denunciou à ASAE centenas de propostas comerciais especulativas, apresentadas às farmácias por empresas de ocasião, e pediu por carta a intervenção do primeiro-ministro. No dia 17 de abril, o Governo regulamentou a margem de lucro para todos os operadores económicos.
«Como maior rede de saúde pública, temos a especial responsabilidade de garantir que todos os portugueses têm acesso a materiais de proteção adequados, em condições de igualdade, em qualquer ponto do território», afirma Paulo Cleto Duarte, presidente da ANF. As farmácias só dispensam à população máscaras certificadas. Os farmacêuticos e as suas equipas estão preparados para esclarecer quaisquer dúvidas sobre as especificações técnicas e o uso correto das máscaras e outros equipamentos”.