Com três farmácias abertas à comunidade, o setor farmacêutico em Vila Viçosa, bem como em muitos concelhos do país, atravessa dificuldades tendo em conta as reduções de preços dos medicamentos imposto pelo Governo.
Questionado sobre a situação das farmácias no concelho, Vítor Lopes, sócio da Farmácia Monte, reconhece que as farmácias subsistem “bastante mal” em Vila Viçosa.
“A população de Vila Viçosa tem diminuído drasticamente, e três farmácias estão com uma capitação muitíssimo baixa”, acrescentou Vítor Lopes, sobre o qual relembra as regras de capitação, que estabelece um minino de 3500 pessoas, e Vila Viçosa a “estar distribuído por três farmácias, é bastante difícil”.
Quanto á regulamentação dos preços determinada pelo Governo, Vítor Lopes refere que “desde 2005, que começou a baixa dos preços dos medicamentos (…) em 30 ou 40%, como aconteceu, se recente”, sustentando que o setor “tem que levar uma restruturação total”.
Esta situação “veio agravar a situação em que as farmácias em Vila Viçosa já estavam há vários anos”, mencionando que a população a não aumentar e os custos cada vez mais altos e os preços cada vez mais baixos, “leva a um agravamento da situação”, sublinhando que “não é um setor em que se possa exportar ou a arranjar negócio noutras localidades”.
A manterem-se estas situações, como “a introdução de genéricos e a imposição dos preços baixarem astronomicamente de uma vez em pouco tempo”, é um setor “muito regulamentado, que viverá com muitas dificuldades nos próximos anos”.