A Rádio Campanário conversou este sábado com José Calixto, Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC, no Auditório e Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida, aquando da despedida dos Monges Cartuxos.
Comentando as palavras do Padre Antão, sobre a simplicidade da vida dentro do Mosteiro, confessa que “faz-nos refletir, sentimos nas nossas vidas tempos perdidos com coisas supérfluas”, no entanto a sociedade empurra-nos no sentido oposto afirma que “a sociedade faz-nos ser competitivos demais” desabafa que “depois ao fim da vida fazemos contas e não bate certo”.
Questionado quanto á perda de uma referência da cidade explica que “são referencias espirituais, naturalmente, diria que é o sinal dos tempos e o mundo a caminhar, perdem-se os sinais espirituais que estavam, vêm outros e é isto que é a vida”.