Bernardo Reis, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, foi distinguido recentemente com a medalha “Pro Ecclesia et Pontifice” (Cruz de Honra), a mais alta condecoração dada pela Santa Sé a leigos civis.
A medalha, outorgada pelo Papa Francisco, foi entregue, no passado dia 30 de novembro, pelas mãos do Arcebispo Primaz de Braga, José Manuel Garcia Cordeiro, numa cerimónia que teve lugar no Santuário de São Bento da Porta Aberta, em Terras de Bouro, aquando da realização da assembleia diocesana.
Bernardo Reis, nortenho mas um confesso apaixonado pelo Alentejo, desde que em 1958 por força da sua formação( Geólgo)foi um dos intervenientes principais na resolução de um problema de abastecimento de água existente à data em Vila Viçosa, curiosidade contada pela Rádio Campanário em setembro deste ano e que pode ler AQUI, foi agora distinguido, num gesto que reflete a relevância do seu papel no seio da Igreja.
Em declarações à Rádio Campanário, o Provedor da Misericórdia de Braga, confessa ter sido surpreendido “com esta distinção” . Ainda assim diz “é uma honra receber esta medalha vinda do Papa Francisco e da Santa Sé”. O homenageado confessa que ao longo da sua vida “tem-se dedicado muito à Igreja” recordando um pouco do seu percurso que passa por várias missões e pelo trabalho desenvolvido, não só no País, mas em todo o mundo.
Com a afabilidade e simplicidade que lhe é característica, o Provedor da Instituição assume que “sempre desempenhou as suas funções dentro de princípios como a responsabilidade, fraternidade mas acima de tudo, com a missão de servir e não de ser servido.”
Bernardo Reis acredita que esta medalha acaba por ser “o reconhecimento de uma vida pautada por uma conduta máxima de fazer o bem sem olhar a quem”, um princípio que herdou dos Pais e que ainda hoje defende com todo o orgulho.
O homenageado acrescenta, por último, que a solidariedade deve reger a vida de todos nós, não apenas na época natalícia , mas todos os dias do ano, desejando “que possamos olhar para o próximo, especialmente para os mais necessitadps com amor porque o mundo atravessa um momento difícil e complicado e é preciso que estas pessoas não percam a esperança. “
Acima de tudo, evidencia que “precisamos que haja paz; para o bem da humanidade, do País e de todos os cidadãos que comungam as mesmas ideologias dentro da Igreja.”
Foto: União das Misericórdias