De acordo com a notícia avançada pelo Jornal Diário de Notícias, o anúncio da realização de uma festa erótica na Comporta,em plena pandemia, chamou a atenção do público para uma prática que é envolta em secretismo.
Ainda assim, como adianta o jornal, estas festas despertam a curiosidade de muitos mas nem sempre se parecem com as do cinema.
Dois dos requisitos indispensáveis à participação em festas de cariz erótico como a que foi realizada no passado sábado, na zona da Comporta, são a capacidade de guardar segredos e grande disponibilidade orçamental . Em troca proporciona-se um ambiente sofisticado, digno de uma produção de Hollywood.
Festas como esta, em Portugal como no estrangeiro, não são em si uma novidade nem tão pouco tema de notícia, tal como avançou o jornal de notícias. O que as trouxe para o escrutínio público foi a sua realização em plena pandemia, quando o distanciamento social se tornou uma norma muito recomendável.
Ainda assim, em declarações públicas Ricardo Champallimaud, fundador da Purília,organizadora da festa, assegurou terem sido cumpridas “todas as normas impostas pela Direção-Geral da Saúde”, incluindo a obrigatoriedade do teste prévio à covid-19 por todos os participantes e a adequação do espaço às novas regras, o que teria levado a empresa a investir uma soma muito elevada. De resto, esta não foi a primeira festa da Purília em tempos de pandemia. A anterior terá ocorrido em Cascais, a 26 de junho. As mulheres solteiras pagavam 995 euros, os homens solteiros 2 995 e os casais 1 995. Na festa da Comporta o preço do ingresso por casal atingia os 3000 euros.
Segundo avança o jornal de notícias, Portugal não é caso único . Em países como a Venezuela, Argentina ou Colômbia festas eróticas de caráter clandestino, reunindo várias dezenas de pessoas, foram notícia e objeto de intervenção policial, enquanto em Amsterdão, o Red Light District (bairro especializado em turismo e comércio sexual) teve de ser encerrado na última semana devido à verdadeira multidão que o procurou após o recomeço das atividades normais a 1 de julho.