Evento regressa em Setembro, depois de a covid-19 ter cancelado a edição de 2020.
Os nomes mais apelativos do programa do XVI Festival de BD de Beja, que se vai realizar entre 3 e 19 de Setembro, na Casa da Cultura daquela cidade alentejana, são o português Luís Louro (criador de “O Corvo”, “Jim Del Monaco” ou “Alice”), o italiano Carlo Ambrosini (desenhador de Dylan Dog), Nicolas Barral (autor de “Ao som do fado”, um romance gráfico que se passa em Portugal nos últimos tempos da ditadura) e o espanhol Bartolomé Seguí (desenhador de “Histórias do Bairro” e das adaptações gráficas de “Tatuagem ” e “A Solidão do Executivo”, romances de Manuel Vazquez Montálban, protagonizados pelo detetive Pepe Carvalho).
Para além dos autores citados, a lista de exposições inclui mostras individuais de António Jorge Gonçalves, Bárbara Lopes, Jorge Magalhães, Lele Vianello e Vincent Vanoli. Em termos colectivos, estão anunciadas três maioritariamente em português, “Ditirambos”, “Toupeira” e “Umbra”, com obras dos criadores incluídos nas edições homónimas e a curiosidade da descoberta de banda desenhada egípcia através de “Shennawy, Tok Tok & Companhia”.
Todos os autores referidos estarão presentes em Beja no primeiro fim-de-semana do festival, de 3 a 5 de Setembro, bem como outros nomes dedicados à criação e à divulgação da BD, como Catherine Labey, Maria José Magalhães, Jean-Marc Chaussy, Fabio Moraes, Francisco Ucha, José Ruy e Nicolas Gravel.
Para lá das exposições, o programa do festival inclui a apresentação de projectos, lançamento de livros, conferências, oficinas, revisão de portfólios, sessões de autógrafos e concertos desenhados.
Uma tenda gigante, acolherá mais uma vez o Mercado do Livro, no qual são esperados mais de 70 editores e lojas, para venda de edições, serigrafias e originais.
Em 2020, a pandemia da Covid-19 obrigou ao cancelamento da edição prevista, para Maio, mês que geralmente recebe o Festival de BD de Beja, que se tem afirmado como um evento estimulante e de descoberta, com a programação dividida entre os nomes consagrados e os novos autores e grande aposta na produção nacional
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