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Festival de música Alentejano “Terras Sem Sombra” em risco! DGA com “montantes esgotados” para apoio

Terras Sem Sombra

Está em risco a continuidade do festival de música erudita “Terras Sem Sombra”. O festival, “de caráter itinerante”, “surge em 2003 com a firme vontade de partilhar e projectar o legado cultural e natural do Alentejo” e encontra-se agora com futuro incerto.

Na página de facebook oficial do festival pode-se ler:

Direção-Geral das Artes considera festival Terras sem Sombra elegível ao Programa de Apoio Sustentado às Artes, mas projeta não o considerar, por falta de verbas.

Finda a 18.ª edição do Festival Terras sem Sombra – que marca a etapa de maturidade do Festival e se pautou pela assumida feição internacional e pelo incremento de públicos, parceiros e concelhos abrangidos –, ultimamos já as duas próximas temporadas (2023 e 2024), estruturadas tematicamente em torno da diversidade e pluralidade na música e das mulheres na música.

Um festival com estas características, de acesso livre e gratuito, realizado em territórios afastados dos grandes centros e que pugna pela valorização do património e da biodiversidade do Alentejo, pela descentralização cultural, pela inclusão e pela formação de novos públicos, só consegue oferecer uma programação de qualidade graças à rede de apoios que tem conseguido granjear, dentro e fora do nosso país.”

Os responsáveis acrescentam ainda que “foi com surpresa e consternação que recebemos a notificação, por parte da Direção-Geral das Artes, de que esta entidade considerou elegível a candidatura do Terras sem Sombra ao Programa de Apoio Sustentado às Artes, na modalidade bienal, mas projecta não a considerar, em termos financeiros, “em virtude de ter sido esgotado o montante global disponível para a área artística e/ou modalidade de apoio” em causa.”

O “Terras Sem Sombra” conclui que será “sem esconder a preocupação, mas na certeza de que baixar os braços não é solução, tudo faremos para prosseguirmos serenamente este caminho em prol da cultura, da coesão territorial e do Alentejo.”

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