Um total de 13 exposições, 4 delas coletivas, faz parte da programação da edição deste ano do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, que vai decorrer a partir de 6ªfeira e prolonga-se até 19 de setembro.
O evento, promovido pela Câmara de Beja, regressa à Casa da Cultura da cidade alentejana, após ter sido cancelado no ano passado, devido à pandemia de covid-19.
Na 16.ª edição, o festival vai incluir exposições, o Mercado do Livro e lançamento de obras, apresentação de projetos, conferências, oficinas e os “famosos concertos desenhados”, entre outros “ingredientes”.
As mostras individuais vão ser “assinadas” por António Jorge Gonçalves, Bárbara Lopes, Luís Louro e Jorge Magalhães, de Portugal, assim como pelos estrangeiros Bartolomé Segui (Espanha), Carlo Ambrosini e Lele Vianello (Itália), e Nicolas Barral e Vicent Vanoli (França).
“Ditirambos” é a designação de uma das exposições coletivas, com nove autores portugueses representados: André Caetano, Carlos Drave, Diogo Carvalho, Francisco Ferreira, Joana Afonso, Nuno Filipe Cancelinha, Raquel Costa, Ricardo Baptista e Sofia Neto.
Do Egito, vai chegar a mostra “Shennawy, Tok Tok & Companhia”, com obras de 14 artistas, indicou a organização.
Novamente com “assinatura” nacional, o público vai poder apreciar “Toupeira – Há Movimento Debaixo da Terra”, com trabalhos de 29 artistas portugueses, de entre os quais Ana Campaniço, Inês Freitas, João Guerreiro, João Lam, Lacortei, Paulo Monteiro, Pedro Ganchinho, Pyramid Pug, Susa Monteiro, Vete e Zé Pedro.
A outra exposição coletiva designa-se “Umbra” e vai dar a conhecer ao público, ao longo do festival, trabalhos de 16 artistas, oriundos de Portugal, do Brasil e do Canadá.
No primeiro fim de semana do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, entre 3 e 5 de setembro, vão passar por esta cidade alentejana “todos os autores das exposições”, assinalaram os promotores.
A organização revelou ainda que um total de 70 editores vai marcar presença no Mercado do Livro, assim como “algumas lojas, e muitas serigrafas e originais”.
O festival, que arrancou em 2005, procura mostrar, anualmente, diferentes abordagens da Banda Desenhada e dar a conhecer autores desta área artística, uns mais independentes, outros mais conhecidos.
Fonte: O atual