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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Festival Suro está de regresso à Fábrica Catalã em Azaruja para promover e valorizar a cortiça

O Festival SURO sobe ao palco da Fábrica Catalã nos dias 5 e 6 de julho na sede desta Associação Cultural, na vila que já é considerada a mais catalã de Portugal.

Em nota enviada à nossa redação, a organização garante uma programação diversificada , com principal enfoque na observação in loco da tiragem de cortiça acompanhada de explicação de todo o processo.

O dia 5 é dedicado às Artes e tem início às 18h00 com a Abertura da Exposição da Coleção da Fábrica Catalã que reúne a escultura, a pintura, o desenho e a fotografia no amplo espaço onde outrora se empilhavam as pranchas de cortiça.

Segue-se a projeção do filme documentário “Dans la chambre” do realizador Yves Cantraine, uma viagem através da memória (em versão original em francês legendada em inglês).

Ao jantar será servido um “couscous” ao sabor de Mamora, nome do maior sobreiral do mundo situado em Marrocos, sendo este um dos momentos mais aguardado do festival que termina com o concerto MOURA “Azul Assim Apenas”.

No dia 6 de julho o destaque vai para o Património e tem início com a observação in loco da tiragem, feita por tiradores de Azaruja, de Coruche e da Catalunha, acompanhada de explicação de todo o processo. Este momento em torno do sobreiro, visa valorizar o património material e imaterial que se “extrai” da cortiça, assim como, estimular a interação entre portugueses e catalães, dando o protagonismo aos tiradores que desempenham um papel central na preservação do montado, graças ao seu nível de especialização e minúcia, ao não comprometeram a vitalidade da árvore e permitindo a sua regeneração cíclica e integral no ato da extração.

No espaço conferências, vai ser apresentado o projeto “Fábrica 25-27” que integra três trabalhos que serão desenvolvidos ao longos destes dois anos.

A Catalunha marca presença através da Associação Casal Català de Lisboa .Dois artistas locais vão estar presentes realizando trabalhos em cortiça à mão, Hélder Cavaca cria obras em cortiça natural por meios digitais e a Casa do Montado propõe dinamizar atividades de sensibilização do ecossistema do montado dirigidas a um público mais jovem.

As conferências prosseguem da parte da tarde com o investigador, Ignacio Garcia-Pereda, a apresentar o trabalho “Joaquim Vieira Natividade (1899-1968): ciência e política do sobreiro e da Cortiça”, da Universidade Nova de Lisboa, o investigador Daniel Boa Nova, apresenta a comunicação “Fricções da cortiça em Portugal: caminhos de investigação e relatos de situação” , entre outras.

A entrada é livre mas sujeita a inscrição prévia.

Foto: Fábrica Catalã

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