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FIAPE “é uma feira que é feita em conjunto com os estremocenses” diz autarca na inauguração do certame (c/som e fotos)

Foi dado hoje, 27 de abril, o pontapé de arranque da FIAPE 2018, com uma cerimónia de inauguração que teve início por volta das 11:00 horas no Auditório do Pavilhão A do Parque de Feiras de Estremoz, onde foram divulgados os resultados dos prémios do IV Concurso de Vinhos FIAPE, do VI Concurso Regional de Azeites e do XXIII Concurso de Cozinha Alentejana. No arranque do certame estiveram presentes o Alcaide de Zafra, José Asturiano, o Presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, Joaquim Barreto, o Presidente da ACORE – Associação de Criadores de Gado de Estremoz, Joaquim Namorado, bem como o Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Luís Mourinha e o Presidente da Assembleia Municipal, Nuno Rato.

Após os discursos e a visita guiada aos pavilhões, a Rádio Campanário falou com Joaquim Barreto e Luís Mourinha que realçaram não só o potencial da região como a importância dos incentivos aos produtores locais.

O deputado socialista eleito pelo circulo eleitoral de Braga, começou por referir que a sua presença, bem como de outros parlamentares que se deslocaram até Estremoz, era sinónima do “apreço” e “reconhecimento pelas iniciativas locais”, em especial pela 32ª edição da FIAPE.  Uma feira “importante, porque mostra a vitalidade da economia local, também a parte social”.

Referindo ainda que os deputados da Assembleia da República “devemos estar próximos da realidade, estar próximos de onde se produz, estar próximos das populações, porque esta proximidade permite-nos um melhor conhecimento”, que lhes permita legislar de acordo com essa mesma realidade.

Joaquim Barreto referiu ainda que do que viu, “permite-nos também ter uma dimensão exata daquilo que é a dimensão da feira”, não só “na quantidade, mas a dimensão na qualidade e isso também está representado aqui nos outros pavilhões, ao nível do artesanato, da transformação dos produtos, enfim, há aqui uma feira muito agregadora das diferentes áreas de intervenção”, sendo “com iniciativas deste género que se ajuda também a promover” a produção local.

O Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Luís Mourinha, disse que “as espectativas são muito positivas”, quer da “parte cultural da feira”, assim como “há também uma grande espectativa até pela qualidade que demonstramos na apresentação do gado, quer o bovino, quer o caprino, quer ovino, nós estamos numa feira com uma exposição na área da pecuária muito forte”. O presidente do município destacou também o 30º aniversário do acordo de germinação Estremoz-Zafra, cujos financiamentos conjuntos beneficiaram a região.

Por outro lado, Luís Mourinha referiu que “não é só o presidente que é orgulhoso”, pela concretização deste certame, “acho que os estremocenses estão orgulhosos, porque isto é uma feira que é feita em conjunto com os estremocenses que aqui vêm participar com as suas empresas”. São “eles e os outros de outros concelhos, que participam nesta feira, é que têm engrandecido a feira”, que se deve “à qualidade deles, aos expositores”.

Contudo, não deixou de realçar, tanto no seu discurso, como nas suas declarações, as dificuldades que quer produtores como municípios enfrentam perante a burocracia, pois “o país tem aumentado a burocracia, contrariamente ao que estávamos à espera”.  Pelo que “quanto mais fácil for investir, mais investimento há”.

Por fim, sobre a importância dos Bonecos de Estremoz, Património Imaterial da UNESCO, Luís Mourinha diz que “deram uma visibilidade mundial à cidade”, além de “dar outra pujança às pessoas”, que se sentem orgulhosas desse facto.  Sobre os 450 expositores presentes na feira, o Presidente de Estremoz refere que se os mesmos “certamente que participam porque fazem aqui negócio”, pois “se não fizessem negócio não participariam nestas feiras”.

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