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Fim da máscara na rua? “Será uma medida positiva”, mas “há exceções”, diz Graça Freitas

Diretora-geral da Saúde vê com bons olhos o fim da obrigatoriedade do uso da máscara na rua, mas lembra que, ainda assim, convém ter sempre uma ‘à mão’ para qualquer situação em que o distanciamento físico não esteja garantido.

A diretora-geral de saúde, Graça Freitas, afirmou este domingo que o fim da obrigatoriedade do uso da máscara na rua, que será tomada pela Assembleia da República, a acontecer é “porque a ciência e a epidemiologia indicam que esse é o caminho certo”.

“A opinião da DGS é a dos cientistas e da ciência. O risco de transmissão ao ar livre é muito menor, e com 85% da população previsivelmente vacinada com duas doses, a circulação do vírus será muito menor (…) A opinião da DGS é que, com 85% da vacinação, com o que os estudos indicam, será uma medida positiva”, posicionou-se Graça Freitas, alertando, contudo, que há “exceções”, quando, mesmo ao ar livre, há ajuntamentos.

“Creio que ainda durante este inverno, e durante mais uns tempos, é de muito bom tom irmos bem avisados andar sempre com uma máscara. (…) Deve continuar a usar-se máscara ao ar livre em algumas situações, mesmo com um risco muito pequeno”, aconselhou Graça Freitas. 

De recordar que a lei do Parlamento que torna o uso obrigatório de máscara na rua vigora até ao próximo dia 12. Se não for renovado o diploma (como já foi duas vezes), a obrigatoriedade cai nesse mesmo dia. A decisão está nas mãos da Assembleia da República.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.798 pessoas e foram contabilizados 1.047.047 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

Com Notícias ao Minuto

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