A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu ao final do dia de ontem um aviso à população para “chuva persistente” até à próxima segunda-feira, dia 1 de novembro.
Assim, com a possibilidade de inundações e de cheias, a ANEPC deixou, através da sua página oficial de facebook, um conjunto de recomendações e conselhos com o objetivo de minimizar o impacto da precipitação.
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
Piso rodoviário escorregadio por eventual formação de lençóis de água;
Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
Danos em estruturas montadas ou suspensas;
Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
Possíveis acidentes na orla costeira.
A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
Ter especial cuidado com a fixação de estruturas temporárias;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos;
Proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de animais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança;
Seguir escrupulosamente as indicações transmitidas pelas autoridades policiais no que concerne ao respeito pelos cortes de estrada, percursos alternativos, sinalização e outras informações;
Evitar comportamentos de risco que poderão originar acidentes não previstos.