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Finanças: Sindicatos preveem o fecho de 11 repartições de finanças no Distrito de Évora

O interior alentejano pode vir a ser “fustigado” pela reorganização dos serviços de finanças que será conhecida pelo relatório oficial, até ao final do mês de outubro.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), aponta para uma alegada “restruturação danosa para os contribuintes, originando um tratamento desigual, contribuintes de 1ª e contribuintes de 2ª, quando uns resolvem os seus assuntos “ao pé da porta”, outros podem ter que se deslocar alguns quilómetros para o fazer”.

Paulo Ralha, presidente do STI, salienta ainda que “não passa só pelas deslocações, mas sim pelo custo que isso pode implicar aos contribuintes, que já sentem algumas dificuldades em colmatar outras necessidades, e podem ver acrescidas as despesas também desta forma”.

Questionado pela Rádio Campanário, sobre a perda de 78,57% de serviços de finanças, no distrito de Évora (Alandroal, Arraiolos, Borba, Mora, Mourão, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vila Viçosa, Vendas Novas, Viana do Alentejo), ficando apenas com três serviços (Évora, Estremoz e Montemor-o-Novo), Paulo Ralha diz “ser uma estimativa que tem por base a medida acordada pelo Governo com a Troika, de execução até final de 2013, e que visa o corte de 50% de repartições de finanças a nível nacional”.

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O STI presume ainda uma taxa de 73,33% para o distrito de Portalegre e 85,71% para o distrito de Beja.

A aplicação a nível nacional estima a redução de 154 repartições de finanças, que não vão implicar redução de pessoal, mas sim colmatar a falta de pessoal nas repartições de finanças. Contatado o gabinete de impressa do Ministério das Finanças, a fim de percebermos se o relatório oficial traduzirá esta previsão, este não mostrou disponibilidade até ao momento.

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