O último dia da fase de execução do ORION 22, foi dedicado à execução de fogos reais, cuja finalidade é a sincronização do fogo, do movimento e da manobra tática das forças terrestres. No ORION 22 treinaram-se as múltiplas capacidades e valências do Exército Português, de forma conjunta, pela participação da Força Aérea, e combinada, pela participação de militares de Exércitos de países aliados, nomeadamente Espanha, França e Roménia.
Uma nota de imprensa enviada à nossa redação pelo Exército Português refere que , no final, o Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Nunes da Fonseca, dirigiu-se aos militares participantes, agradecendo o esforço para o sucesso do exercício, realçando o que foi bem executado, o que deve ser melhorado e o que constituiu inovação. Salientou, ainda, o contributo do ORION 22 para o reforço da interoperabilidade e da integração de capacidades militares terrestres no seio dos países da Aliança Atlântica.
Neste exercício, as Forças participantes treinaram, em cenários de conflito de alta intensidade, orientados para o treino integrado das funções de combate, designadamente o Comando – Missão, o Movimento e Manobra, as Informações, os Fogos, a Proteção e o Apoio de Serviços, cuja sincronização pela Liderança conduziu ao cumprimento dos objetivos de treino.
Participaram no ORION 22 cerca de 2.200 militares do Exército Português e de países aliados, tendo estado envolvidas mais de 360 viaturas militares, onde se incluem os carros de combate LEOPARD 2A6, as viaturas blindadas de rodas PANDUR II 8×8, as viaturas táticas ligeiras blindadas VAMTAC ST5 e, ainda, meios aéreos de asa fixa e de asa rotativa da Força Aérea Portuguesa.
O ORION 22 permitiu, assim, o treino e o reforço da versatilidade e prontidão na ação das Forças do Exército Português, com destaque para as audiências de treino primárias: Agrupamento Mecanizado da Very High Joint Task Force 22 (Land), Agrupamento ISTAR, o Batalhão de Infantaria Paraquedista e o Agrupamento Sanitário.
Com a realização do exercício ORION 22, o Exército Português reforça a sua posição junto dos parceiros e das organizações que integra, como um produtor de segurança credível e um contribuinte ativo ao serviço da política externa do Estado Português.