“Foi um final mais ou menos feliz”, foi assim que Maria Helena Figueiredo comentou, no seu comentário semanal na Rádio Campanário, o anúncio da Comissão Europeia de aplicar a Portugal sanções zero.
A Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda, afirmou que “felizmente houve bom senso”, congratulando-se com a “concertação nacional, com toda a gente a falar no mesmo sentido”.
Ainda assim Maria Helena Figueiredo, não se mostra totalmente convencida com esta decisão, dizendo que “não morreu aqui a pressão que estão a fazer sobre o governo português, porque a questão do congelamento de fundos vai ser discutida em Setembro.”
Ainda sobre este assunto a dirigente politica diz que há uma lição a tirar, “é que, não é ficando calado, não é não reagindo, não é mostrar que somos muito obedientes e bons aluninhos, não é assim que fazemos reconhecer os nossos direitos”.
“O que temos aqui, são tentações de condicionar os governos soberanos dos países, os governos eleitos, havendo ainda uma tentativa de condicionamento de políticas”, considera Maria Helena Figueiredo sobre a atuação da Comissão Europeia.
Outro dos temas falado na Revista de Imprensa desta sexta-feira, foi a subida do número de insolvências, uma subida que a Coordenadora do Bloco de Esquerda associa ao elevado número de empresa que “não são verdadeiras empresas, são sim trabalhadores que foram obrigados a inscrever-se como empresas, quando são de factos eles trabalhadores por conta de outrem camuflados e há uma grande volatilidade neste mercado”.
A terminar o seu comentário, Maria Helena Figueiredo falou sobre os IMI’s dos centros histórico, denunciando que em Monsaraz “desde 2009 temos uma guerra com as finanças, pois continuamos nestas localidades, uns a pagar impostos e outros não”.
