Depois deste longo confinamento, as salas de espetáculo já abriram portas para espectadores sedentos de manifestações culturais.
Fomos ao TEATRO, ontem a Évora, assistir à peça – REVELA-ME – a nova produção da “Malvada – Associação Artística”, que estreou esta semana nos Antigos Celeiros da EPAC.
“Quero ser uma paisagem que ninguém olha. Um corpo sem alma. Quero ser palavra não dita. Uma língua que ninguém percebe. Apenas sons. Uma cacofonia.”, assim se descreve a história, a criação cénica que emerge do interior do Antigo Hospital Psiquiátrico dos Canaviais, um espaço desabitado e interdito, atualmente ocupado por arquivo morto.
Um espetáculo que é o culminar de um projeto artístico que arrancou em setembro e se desenvolveu durante pandemia, que tem sido bem aceite pelo público, como contaram à Rádio Campanário, os seus criadores José Miguel Soares e Ana Luena.
Ana Luena e José Miguel Soares da Malvada – Associação Artística.
“O texto original e a encenação do espetáculo partem de um processo de contaminação entre as diferentes atividades e criações no âmbito do projeto artístico homónimo do qual faz parte, que se assume como um movimento de ativação de territórios esquecidos e periféricos, com criação e direção de Ana Luena e José Miguel Soares”.
A Malvada Associação Artística é apoiada pela DGARTES.