O Primeiro Ministro esteve ontem na Universidade de Évora para assistir à assinatura de um Protocolo entre o Governo e o Município de Évora no ãmbito do projeto de Évora capital Europeia da Cultura 2027.
O protocolo foi assinado pelo Ministro das Finanças, Fernando Medina, pela Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, Pelo Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, pelo Ministro da Economia, António Costa Silva e por Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com o Presidente da Câmara Municipal de Évora sobre este protocolo.
Carlos Pinto de Sá começou por referir “este protocolo marca um momento importante ue tem a ver com as questões ligadas ao financiamento, já assegurado pelo Governo e que corresponde a 29 milhões e euros, 15 milhões de euros do orçamento de estado, 10 milhões de euros da União europeia e 4 milhões de euros do Turismo, e era necessário operacionalizar a forma como estes fundos vão ser utilizados ao mesmo tempo que era necessário garantir as formas de colaboração com o governo.”
Para o autarca “o projeto Évora 27 é um projeto internacional , de cariz nacional que obriga o Estado português e está agora aberto o caminho.”
O Presidente da Câmara Municipal de Évora adiantou-nos ainda “tivemos a grata surpresa de termos um reforço de 5 milhões de euros destinados a todo o Alentejo para garantir que a Capital Europeia da Cultura se espalhará por toda a região.”
O Autarca adiantou ainda que “nas próximas semanas será ainda definido como irá ser criada a entidade gestora deste projeto”.
O Autarca de Évora considera que “todos os Autarcas estão próximos deste projeto e que as quatro cims do Alentejo e a generalidade do Município manifestaram o seu apoio à candidatura, até antes da própria decisão ter sido tomada e estão previstas atividades em todo o território.”
Carlos Pinto de Sá, na sua intervenção, reforçou o facto de pretender que Évora permaneça como capital de cultura para além de 2027 explicando “ambicionamos ter uma densificação do tecido cultural em todas as áreas, reforçando os agentes e propostas já existentes, quer o aparecimento de novos” exemplificando “o centro nacional de dança contemporânea que esperamos que fique localizado em Évora e que não existe a nível nacional e que poderá alavancar a dança na região e no país ; e ainda o centro de música polifónica”.
“Temos muitos projetos, em várias áreas, que queremos que fiquem para o futuro” adiantou-nos ainda.
Questionado pela Rádio Campanário para quando a construção do Pavilhão Multiusos , Carlos Pinto de Sá adiantou que será para “2027 porque é um processo complicado e queremos tê-lo concluído nesta altura; já está definido o local e as características do projeto e serve a região na sua totalidade”
