Decorreu esta tarde, no Fórum Cultural e Transfronteiriço de de Alandroal, a cerimónia de encerramento do do programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS) 4G, que se constitui como um instrumento de combate à exclusão social fortemente marcado por uma intervenção de proximidade realizada em parceria, assente nos eixos do emprego, intervenção familiar e parental e na promoção do envelhecimento ativo e apoio à população idosa.
De entre as várias entidades, estiveram presentes nesta cerimónio o presidente da Câmara Municipal de Alandroal, João Grilo, a Coordenadora do CLDS 4G de Alandroal, Anabela Consolado e a Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Alandroal, Dulce Gonçalves.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com Dulce Gonçalves, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Alandroal, que nos fez o balanço das atividades desenvolvidas através deste CLDS 4G no concelho de Alandroal.
Em declarações à nossa redação, a provedora da misericórdia de Alandroal referiu que “o balanço foi bastante positivo. Houve muito trabalho, momentos difíceis, momentos altos, momentos baixos, mas chegámos às pessoas que era o objetivo do nosso trabalho. Como sabem há três eixos, o emprego, os empresários, a área do trabalho, a área dos jovens e tínhamos várias atividades desde o pré-escolar até aos mais velhos, que terminavam o 9º ano, na orientação vocacional, e os idosos e as instituições. Houve um trabalho, que eu particularmente achei muito interessante, que foi a disponibilidade das várias aldeias, porque o Alandroal é um concelho muito extenso e com aldeias pequenas e, conseguimos ter as chamadas ‘Tardes na Aldeia’, onde reunimos vários interessados e que fizeram várias atividades muito interessantes, desde ir à praia até ir ao teatro, e que recordam com muito bom gosto esses momentos que viveram. Espero que se perpetue ou pelos CLDS, ou pela autarquia, porque as pessoas estão efetivamente isoladas”.
Questionada se os CLDS são para regressar ao Alandroal, Dulce Gonçalves referiu que “Os CLDS vão ter uma ‘nova vestimenta’, penso que penso que vai ser determinado a nível central quais são os concelhos abrangidos ou não, não sei se o nosso será, acho que sim, e vai ser a autarquia a entidade promotora, não sei se virá a delegar novamente uma instituição ou se será a própria que vai levar para a frente”
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