Em declarações à nossa emissora o Major David Pires da GNR de Portalegre, faz um balanço da situação do fecho das fronteiras no distrito de Portalegre.
Aponta que a ação “de controlo, fiscalização e sobretudo vigilância” está a decorrer desde as 23 horas do dia 16 de março e é feita em colaboração com o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e trata do controlo de pessoas e viaturas que entram em Portugal.
No distrito de Portalegre são dois os pontos de passagem autorizados, a autoestrada Nº6 no sentido Badajoz-Elvas, junto à localidade de Caia, e em Galegos, concelho de Marvão, na EN 246-1 que vem de Valência de Alcântara.
O Major refere que “existem outros pontos de passagem não autorizados ao longo da fronteira terrestre, estou a referir-me em concreto ao distrito de Portalegre, que possuem barreiras físicas colocadas pelas câmaras municipais respetivas”.
Explica que inicialmente “houve um maior fluxo de trânsito, que tem vindo a diminuir ao longo dos dias. Temos registado uma média de entrada e saída de pessoas que tem vindo a reduzir, sendo que a maior parte, nos dois pontos de passagem autorizada que referi, são viaturas e pessoas nessas mesmas viaturas que entram no ponto de passagem autorizado junto a Elvas, em maior percentagem do que em Galegos”.
Nos dois casos as viaturas que passam, são na sua maioria pesadas de mercadorias, destinadas a transporte internacional de mercadorias.