A Fundação da Casa de Bragança, zela por um património que abrange 15 concelhos, maioritariamente no Alentejo (13), incluindo o Paço Ducal de Vila Viçosa e a Tapada Real, com mais de 1500 hectares.
Em declarações à Rádio Campanário, Alberto Ramalheira, presidente do Conselho de Administração da Fundação da Casa de Bragança (FCB), afirma que a situação financeira da fundação “está equilibrada” e avança alguns projetos previstos.
Devido à seca registada, “este ano tivemos um sobressalto e receio de que […] não viéssemos a ter as habituas receitas que provêm da cortiça e das pinhas”, tendo sido adotada “uma atitude de emergência” visando acautelar essa situação.
“Felizmente”, a chuva registada nas últimas semanas permitiu que a FCB continuasse “a ter uma situação relativamente desafogada”. Para tal situação, contribui um conjunto de “rendimentos agrícolas, florestais e financeiros”, provenientes de aplicações financeiras “mediante uma administração muito boa, feita pelos meus antecessores”.
Esta situação de “desaforro”, permite que a Fundação pague as suas despesas fixas, nomeadamente com o pessoal, e que invista na recuperação do património.