Como a RC noticiou no passado dia 02 de setembro [ler aqui], a associação de defesa do património Grupo Pró-Évora quer ver classificado como monumento nacional “todo o conjunto” do Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, mais conhecido como o Convento da Cartuxa de Évora.
Em nota, a Fundação Eugénio de Almeida (FEA), refere que “o projeto de classificação do Convento da Cartuxa como Monumento Nacional é uma valorização dos laços profundos que o ligam à História da cidade de Évora e do País e um contributo para a sua projeção futura como lugar vivo e centro de espiritualidade cristã”.
Esta proposta do Grupo Pró-Évora, com o apoio de diversas personalidades, “pretende alargar a todo o cenóbio a classificação que em 16 de junho de 1910 foi atribuída à igreja do mosteiro, projetada no século XVI pelo arquiteto italiano Vicenzo Casale”.
A FEA, enquanto proprietária do Convento da Cartuxa, “saúda a iniciativa por constituir um reconhecimento do seu valor intrínseco em termos arquitetónicos, artísticos e culturais, uma valorização dos laços profundos que o ligam à História da cidade de Évora e do País e um contributo para a sua projeção futura como lugar vivo e centro de espiritualidade cristã”.
“A iniciativa agora formalizada pelo Grupo Pró-Évora de propor a classificação da Cartuxa de Évora como Monumento Nacional assume também um significado especial para a Fundação por constituir uma expressão do apreço das instituições e dos cidadãos da cidade por este espaço emblemático, exemplo de como o desenvolvimento de traços identitários e sentimentos de pertença numa comunidade são a fonte mais imediata para a salvaguarda do património cultural”, frisa a FEA.
O Grupo Pró-Évora entregou, no final de agosto, na Direção Regional de Cultura do Alentejo o Requerimento Inicial do Procedimento de Classificação.