A situação que se gerou em torno da Associação de Futebol de Évora (AFE) e Núcleos de árbitros de Évora, Vendas Novas e Zona dos Mármores parece começar agora ser resolvida. Em causa está a representatividade que os juízes gostariam de ter na Assembleia da AFE, de forma a discutir questões relacionadas com o futebol distrital. Quando o presidente da associação eborense, Amaro Camões, afirmou em reunião com a Federação Portuguesa de Futebol que tudo o que é necessário para a realização de jogos de futebol é uma bola, terreno de jogo e jogadores, os árbitros manifestaram-se desagradados, o que acabou por culminar numa paralisação da arbitragem no distrito, fato que condicionou as competições do fim de semana de 16, 17 e 18 de Dezembro.
Para este fim de semana estão agendados mais jogos das várias competições que a AFE dinamiza, não estando contudo ainda definido se os árbitros vão estar presentes em todos os terrenos de jogo. Depois de na semana passada já o ter feito, a Rádio Campanário voltou a falar com João Letras, Presidente do Núcleo de Árbitros da Zona dos Mármores, o qual não soube dizer se os árbitros vão desempenhar funções, já que essa é uma decisão individual de cada um. Contudo, o dirigente assumiu que a AFE já contactou os Núcleos, informando que há a intenção de dialogar para resolver toda a situação.
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O braço de ferro começou com AFE e árbitros mas estendeu-se aos clubes, já que são as equipas de futebol que necessitam da correta articulação entre os diversos organismos para que o desporto decorra normalmente. Desta forma, os clubes no distrito de Évora também já começaram a tentar fazer parte da solução, sendo que na passada quarta-feira cerca de 20 clubes estiveram reunidos para abordar o tema. Esta Estação Emissora falou com Benjamim Espiguinha, presidente do SC Borbense, o qual afirmou que foi lançado um apelo para que as partes em conflito dialoguem e cheguem a uma conclusão. Enquanto os jogos não decorrerem com a normal atuação dos juízes, o dirigente do clube de Borba afirmou que ficou decidido o não pagamento das taxas associativas dos jogos em causa.
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