“O Lusitano defende que está na altura dos clubes todos se juntarem e numa discussão entre todos os clubes do distrito chegarmos a um consenso e acharmos as pessoas indicadas para estarem à frente da Associação de Futebol de Évora”.
Foi desta forma que o presidente do Lusitano de Évora, Luís Valente reagiu à Rádio Campanário quando questionado sobre os motivos para o pedido de destituição do Presidente da Direção da AFE.
Luís Valente conta que o Lusitano de Évora foi um dos clubes que subscreveu a convocatória para a assembleia geral extraordinária, “os sete ou oito clubes estavam na associação antes das 8h30, o que aconteceu foi que esses clubes encontraram a porta da associação fechada, os funcionários da associação tinham ordens para não nos deixarem entrar, é óbvio que contestamos a situação e quando entrámos na assembleia passavam quatro ou cinco minutos das 8h30”.
O presidente do Lusitano diz que “tem que haver alterações rápidas na Associação de Futebol de Évora, esta direção não tem dignificado o futebol distrital da forma como devia, de qualquer forma mais uma vez ficou adiada uma decisão que tem que ser assumida o mais rapidamente possível para que a AFE tenha um futuro mais risonho”.
“O Lusitano tem várias queixas, na AFE quem manda é os clubes e não tem sido assim, os diretores têm mandado da forma que bem entendem e não respeitam os clubes da forma que deviam”, refere Luís Valente.
O presidente do Lusitano vai mais longe para dizer que “foram levantadas algumas questões que não são claras, os clubes tinham a ideia que já estava feita a escritura em nome da associação e não corresponde à verdade, ainda não foi feita a escritura e ainda não se encontra em nome da associação a nova sede e os valores que nos foram apresentados também não correspondem à realidade do negócio”.
“Levantamos algumas dúvidas e não foram capazes de nos responder concretamente”, refere Luís Valente, confirmando que o imóvel da sede da AFE estaria à venda por 45 mil euros pela Caixa Geral de Depósitos, tendo sido adquirido por 245 mil euros, “é mais uma pergunta que foi feita”.
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