Na manhã de ontem, o Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) do Alentejo reuniu em Évora, no auditório da sede do organismo.
A Rádio Campanário esteve no local e falou com Roberto Grilo, presidente da CCDR Alentejo, à margem da reunião, sobre os projetos do Alentejo 2020.
Questionado sobre a taxa de execução no Alentejo ser das mais baixas do país, mas ser ao mesmo tempo a região com mais projetos aprovados no país, o presidente da CCDR Alentejo explica que “as execuções são mais baixas em termos de ritmo na região e que se agravaram na sequência da foi a crise económica e financeira, que introduziu elementos perturbadores no mercado e que levaram a estes efeitos”.
“Há muitos concursos desertos, tem havido muita situação que leva a alguns atrasos, para além de questões burocráticas administrativas, mas nós temos sabido debelar”, frisa.
No entanto, apesar destes atrasos Roberto Grilo garante que “a política e a gestão que temos adotado enquanto autoridade de gestão é que esse ritmo de execução mais lento tem um objetivo: não vamos deixar ficar ninguém para trás nesta região, seja os mais fortes ou os menos fortes, os mais centrais ou menos centrais neste território. Garanto que vamos executar os fundos todos”.
Questionado se não haverá fundos devolvidos por não ser possível a execução de todos os projetos, reitera que “não serão, estão comprometidos e havendo esse nível de compromisso, inclusive olhar para as questões de overbooking que significa aprovar acima das dotações que garante a execução a região, bem como o cumprimento das regras, onde volto a referir o cumprimento da regra do N+3, que a região sucessivamente cumpre e bem aquilo que é a regra podia ter algum nível de corte de fundos e isso não se verifica e a região está segura, vai executar os seus fundos e não perde nem um euro de fundos”.
Quanto à análise dos projetos do Alentejo 2020 que já expiraram explica que é feito um acompanhamento, “monitorizado com regularidade, com proximidade”.
Conta que por vezes há “reprogramações”, o que leva a que haja um conjunto de fatores que fazem com que seja feita esta “monitorização muito clara do que está a acontecer sobre as aprovações e eventuais atrasos e as justificações para que tal aconteça”.