“Gestos que salvam! – Sabe o que fazer em caso de emergência?” foi a questão lançada pelo Número Europeu de Emergência – 112 na sua conta oficial do Facebook assim como no seu site, tendo explicado em primeira instância que todos os cidadãos são atendidos “em primeira linha por uma Central de Emergência da Polícia de Segurança Pública (PSP), que encaminha para o INEM as chamadas que à saúde digam respeito”, destacando que “após receber a chamada transferida pela Central 112, o INEM inicia um processo de localização, triagem e aconselhamento”.
As recomendações do organismo do Ministério da Saúde passam pela manutenção da calma ou pelo apelo à não realização de chamadas falsas, deixando assim alguns conselhos que, em momentos de aflição, podem fazer a diferença:
“Informe, de forma simples e clara” – explicitou o organismo do Ministério da Saúde, apelando a que sejam partilhados: a localização exata “e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência”, pois “é imprescindível para enviar a ajuda necessária, devendo ser o mais completa possível”; o número de telefone do qual se liga; o tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.); o número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro e as queixas principais destas pessoas tal como as alterações observadas.
Deste modo, o INEM poderá “enviar os meios de socorro adequados à condição clínica das vítimas, ajuda que pode passar pelo acionamento de Ambulâncias de Emergência ou Socorro, Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação, Motociclos de Emergência Médica, Helicópteros de Emergência Médica, entre outros”.
“O que não fazer?”– Neste tópico, o INEM pediu que os cidadãos não desliguem a chamada de emergência até que lhes seja dito aquilo que podem fazer e que não façam chamadas falsas para o 112, devendo este número ser digitado apenas em caso de emergência. Em suma, “para ajudar, basta manter a calma e responder às questões colocadas pelos operadores, seguindo todas as indicações”.
Sublinhe-se que, em 2019, foram contabilizados 1.339.048 acionamentos de meios de urgência para dar resposta a situações de doença súbita ou trauma triadas pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM.
Os helicópteros de emergência foram acionados para 963 ocorrências. De acordo com os dados oficiais partilhados pelo INEM, as 44 viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) foram ativadas por 97.970 ocasiões, perfazendo uma média diária de seis acionamentos.
As ambulâncias de suporte imediato de vida (SIV) tripuladas por um enfermeiro e um técnico de emergência pré-hospitalar foram acionados 36.616 vezes.
Por sua vez, as 56 ambulâncias de emergência médica (AEM) receberam 140.433 pedidos, as ambulâncias de transporte inter-hospitalar pediátrico receberam 1.439 e as unidades móveis de intervenção psicológica de emergência (UMIPE) – que transportam psicológos aos cenários de emergência – tiveram 610 acionamentos.