A Guarda Nacional Republicana (GNR), entre os dias 11 a 17 de fevereiro, intensifica a fiscalização do uso do telemóvel durante a condução, com o objetivo de prevenir a sinistralidade rodoviária e aumentar o sentimento de segurança dos utentes da via.
A condução distraída é um fator de risco que tem sido objeto de uma atenção crescente nas políticas de segurança rodoviária, de tal modo que a Comissão Europeia, no Plano de Ação para esta década (2020-2030), destacou a condução distraída como um dos principais comportamentos de risco para a segurança rodoviária, sendo que no ano de 2019 foram autuados 22 mil condutores por fazerem uso indevido do telemóvel durante a condução.
As ações de fiscalização serão direcionadas para as vias onde o índice de sinistralidade é mais elevado, estando empenhados militares dos comandos territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito.
Esta operação decorre paralelamente com a campanha da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária “A conduzir, não uses o telemóvel”, integrada no Plano Nacional de Fiscalização, que tem como objetivo alertar os condutores para o risco de utilizarem o telemóvel enquanto circulam, nomeadamente a distração que o seu manuseamento provoca.
A GNR relembra o impacto negativo do manuseamento do telemóvel durante a condução, nomeadamente:
- Aumento do tempo de reação;
- Má avaliação das velocidades;
- Não manutenção das distâncias de segurança;
- Mau posicionamento do veículo na via;
- Dificuldade na interpretação da sinalização, podendo até ser ignorada;
- Desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.