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Governo anda a “varrer para debaixo do tapete os temas incómodos” sobre Almaraz, diz Maria Helena Figueiredo no seu comentário semanal (c/som)

A Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, 9 de Junho, começou por falar sobre as legislativas no Reino Unido e o tao badalado “Brexit”, dizendo que “toda a situação, é uma situação de instabilidade”.

A Comentadora da Rádio Campanário acrescenta que “os Conservadores têm vindo a perder terreno, porque de facto, não têm respostas para a população”, e refere que os ingleses “estão, também eles, embora a um nível diferente, a sofrer com as políticas de austeridade”.

Segundo Maria Helena Figueiredo, é natural que “as pessoas comecem a questionar-se sobre a bondade destas políticas ultraliberais” e refere que “nenhum dos dois grandes partidos tem maioria”.

Sobre a possibilidade de acordos políticos no Reino Unido, a Coordenadora Bloquista diz que “para haver acordos é preciso que haja vontade” e uma coisa é certa, as pessoas “estão cansadas deste tipo de politiquice”, referiu.

Em torno do Prémio Camões atribuído a Manuel Alegre, diz que “consegue traduzir muito bem a alma portuguesa” e é um reconhecimento “merecido”, considerando um prémio “bem atribuído”.

Sobre as palavras do premiado, a Comentadora da RC diz que “a falsa modéstia não é boa”, preferindo destacar ser “um grande poeta português”, reconhecendo “um passado meritório” e a “competência enquanto poeta”.

Acerca da manifestação em Madrid por causa da Central Nuclear de Almaraz, perto da fronteira com Portugal, refere que irão “mostrar o descontentamento de muita gente” e “exigir que as autoridades espanholas percebam o descontentamento”.

Maria Helena Figueiredo diz ainda que esta manifestação ibérica te como objetivo “pressionar o Governo espanhol”, acrescentando que o seu Partido “dá todo o seu apoio” a esta causa.

Em torno da mesma causa refere que o Ministro do Ambiente “tem obrigação de nos proteger a nós” e o Governo português fez a “real politique, que é varrer para debaixo do tapete os temas que podem ser incómodos”.

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