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Governo cria grupo de trabalho para avaliar viabilidade da Barragem do Pisão

O Governo criou um grupo de trabalho para avaliar a viabilidade da Barragem do Pisão, no concelho do Crato, pode ler-se no despacho publicado esta terça-feira, 9 de abril, em Diário da República.

Segundo o despacho assinado por vários ministros, o grupo de trabalho tem como missão reunir “toda a informação pertinente e avaliar a viabilidade de construção do empreendimento de aproveitamento hidráulico de fins múltiplos do Crato (Barragem do Pisão), designadamente o desenvolvimento do estudo do modelo de financiamento e gestão do empreendimento”.

De acordo com o documento, a equipa de trabalho é composta por representantes do ministro Adjunto e da Economia, que coordena, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, da Direção-Geral de Energia e Geologia, do Grupo Águas de Portugal, da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva e da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo.

O despacho define ainda que o grupo de trabalho “deve apresentar um relatório, no prazo de 60 dias” que deve contemplar as rubricas de apreciação “dos estudos preparatórios existentes”, uma análise ao “custo-benefício no contexto regional” da obra; uma “proposta de modelo de financiamento e gestão do empreendimento” e um “plano de ação e respetivos prazos de execução”.

De acordo com os estudos já realizados, explanados no despacho a que a RC teve acesso, o custo da obra “foi estimado em cerca de 100 milhões de euros”, que contempla o projeto da obra com cinco milhões de euros, a construção da barragem 35 milhões, o realojamento da população dez milhões e os restantes 50 milhões destinados à rede de rega (9.000 ha de regadio previstos para os concelhos de Alter do Chão, Avis, Crato e Fronteira)”.

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