O Governo definiu as zonas consideradas carenciadas de médicos para efeitos de atribuição de incentivos à sua fixação, prevendo abranger 37 especialidades clínicas e um máximo de 200 lugares com direito a este incentivo pecuniário.
O despacho publicado no Diário da República procede à definição das zonas geográficas e das respetivas unidades de saúde para efeitos da atribuição dos incentivos à mobilidade de médicos com contrato de trabalho por tempo indeterminado, mas também para a contratação de clínicos.
Estão, assim, previstos incentivos para médicos de 37 especialidades.Para o conjunto de especialistas médicas, o despacho indica o limite máximo de 152 postos de trabalho com direito ao incentivo pecuniário, prevendo ainda, mais 42 lugares para a área da medicina geral e familiar e seis para a saúde pública.
No Alentejo, segundo consta do despacho estão previstos: um máximo de dez lugares para o Hospital de Espírito Santo de Évora e as unidades locais de saúde do Baixo Alentejo, do Litoral Alentejano, e do Norte Alentejano.
No que se refere a médicos de medicina geral e familiar, o despacho prevê um limite máximo de seis postos de trabalho para a Administração Regional de saúde do alentejo.
Os seis lugares da área da saúde pública estão distribuídos pelas administrações regionais do Alentejo e Lisboa e Vale do Tejo e pelas unidades locais de saúde do Baixo Alentejo, Litoral Alentejano, Norte Alentejano e Guarda.