O Governo, através do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, concede a Medalha de Honra da Agricultura à Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos.
Segundo o despacho publicado esta segunda-feira, 30 de setembro, com a assinatura do titular da pasta da Agricultura, Capoulas Santos, a tutela escreve que a Medalha de Honra “visa reconhecer publicamente o excecional contributo para o desenvolvimento da agricultura e o mérito das pessoas ou organizações que se tenham evidenciado pelo valioso contributo em prol da agricultura e do mundo rural”.
Fundada em 1954 por produtores de azeitona, a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB) “atraiu novos cooperadores, o que rapidamente exigiu a expansão da atividade, sucessivamente concretizada através de novas aquisições de lagares com maior capacidade”. A CAMB veio a confirmar-se como “caso de sucesso na forma de organização cooperativa”, sendo considerada na região “uma das que melhor defende os interesses dos agricultores, remunerando e escoando as suas produções para os mercados com maiores vantagens para os seus associados”, escreve o Ministério da Agricultura.
“Os investimentos que se seguiram transformaram o lagar da cooperativa num dos maiores e mais modernos do país, dotado de tecnologia de ponta, com um lagar preparado para funcionar de forma ambientalmente sustentável, com uma capacidade de laboração que pode ir até à transformação de 900 toneladas de azeitona por dia”, pode ler-se no documento.
O Ministério acrescenta ainda que “mais do que a dimensão económica da CAMB, conta na região a sua dimensão social, tratando-se de uma instituição que reúne mais de 4 000 cooperadores, 1 200 dos quais olivicultores”.
Assim, a tutela considera que “a opção estratégica da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, bem ajustada às características da região onde opera, privilegia a capitalização das produções mediterrânicas, cuja transformação proporciona vantagens competitivas de diferenciação pela qualidade e pela valorização da sua origem e genuinidade, como é o caso do célebre Azeite de Moura”.
