A CIMAC (Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central), em Évora, recebeu esta quarta-feira (28 de novembro), uma sessão que congregou representantes de 13 municípios do distrito de Évora e Isabel Oneto, Secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna para articulação da metodologia a adotar com vista à implementação do projeto do voto eletrónico presencial.
No próximo ato eleitoral para o Parlamento Europeu, os eleitores do distrito de Évora participarão neste projeto-piloto. Desta forma, em 23 freguesias dos 14 municípios do distrito, vão ser instaladas um total de 50 secções de voto.
Isabel Oneto, em declarações à Rádio Campanário presente na reunião, congratula-se com a escolha do distrito de Évora para implementação deste projeto-piloto, afirmando a pretensão de “escolher um distrito do interior para que o avanço tecnológico, a marca da evolução tecnológica ficasse associada ao interior do país”.
Este projeto que pretende “garantir a realização do voto eletrónico, numa equidade relativamente a todos os concelhos do próprio distrito”, requer legalmente o mínimo de 10 concelhos no distrito, sendo que Évora tem 14.
“O Alentejo está a fazer uma revolução silenciosa”
Posteriormente ao primeiro ato eleitoral a realizar com este método, “a Administração Eleitoral fará um relatório […] e a Assembleia da República decidirá” sobre o alargamento do método a outros distritos.
A governante demonstra ainda a sua satisfação com a escolha do distrito de Évora para o arranque deste projeto, afirmando que o Alentejo se “está a tornar numa região com potencialidades imensas” e que “vai surpreender no futuro pela sua capacidade económica e com a força das suas gentes”.
José Calixto, presidente da CIMAC, afirma à RC que “Évora abraçou de imediato este projeto”, com os presidentes dos 14 municípios do distrito a reconhecerem a importância para o Alentejo Central de surgir como zona-piloto deste projeto.
Voto eletrónico presencial é “um passo que aproxima dos cidadãos o ato de votar”
Este projeto facilita o ato eleitoral, pretendendo-se que venha a diminuir a abstenção nos atos eleitorais.
O voto eletrónico presencial “é um marco numa mudança radical que se espera que venha em breve para o sistema eleitoral português”, aponta o dirigente.
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