Com o esperado corte na redistribuição do dinheiro da Política Agrícola Comum (PAC), o setor vitivinícola nacional tem em cima da mesa “um corte orçamental na ordem dos 4%”, algo “praticamente assegurado”, disse o ministro Luís Capoulas Santos
Em exclusivo à Rádio Campanário, Capoulas Santos, titular da pasta da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, afirma que o Governo “não está satisfeito” com o corte na Política Agricola Comum, e mostra-se “convicto que será possível reverter a situação até ao final da negociação”, que ainda irão durar alguns meses.
“Queremos que os agricultores portugueses continuem a manter o nível de apoios atual” sublinhou o governante, reconhecendo que as condicionantes financeiras “são muito grande” sobretudo pela saída do Reino Unido da União Europeia, um dos principais contribuintes líquidos.
Para tal, cabe agora ao Governo encontrar para que os agricultores portugueses “possam continuar a manter os apoios que atualmente dispõem sem que haja um esforço muito acrescido” para o Orçamento nacional, que assim terá que suportar o montante que não chegará da Europa de 2021 a 2027, explicou Capoulas Santos.