O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 16 de julho, comentou o anúncio do governo de 1.700 milhões de euros para o interior, terminando a sua revista de imprensa com uma breve análise aos projetos de lei do BE, PCP e PEV, para que as cantinas escolares passem para alçada do estado.
“em primeiro lugar, parece-me uma provocação, antes das férias, à geringonça, parece um teste para não os deixar descansados”.
“O Orçamento de Estado vai ter muitas dificuldades em encaixar todas as promessas que o governo foi fazendo ao longo do tempo”, como as “reposições aos professores” e “toda a matéria que tem a ver com as carreiras”, onde “além dos professores, estão mais 16 carreiras em causa”.
Questionado sobre a possibilidade de o Estado poder ou não restituir todas essas 16 carreias, António Costa da Silva sublinha que essa promessa “está inscrita no Orçamento de Estado para 2018”, portanto “foi o governo que mentiu”, e que “não só enganou o os professores, como enganou os seus parceiros da geringonça”.
Ainda sobre o aumento da idade média da reforma, o deputado social democrata sublinha que “há uma grande discrepância entre o público e o privado”, algo que “deveria merecer entendimentos entre os principais partidos”, sobretudo no que diz respeito à reforma Segurança Social.
Isto porque “a esperança de vida hoje é cada vez maior, felizmente, mas as pessoas vivem cada vez mais e melhor, o que significa que em termos laborais temos um problema complexo”, que passa por “a população ativa poder pagar o tempo da reforma que as pessoas têm direito”. É também por isso que a idade de reforma tem vindo a aumentar.
Caso este cenário não se inverta com outras medidas, continuaremos com um problema grave e complexo onde “não só a Segurança Social não é sustentável, como é obrigatório ir buscar verbas ao Orçamento de Estado”.