O Governo anunciou que, a partir de 1 de janeiro de 2025, os condutores poderão usufruir do fim das portagens em dez troços rodoviários, numa medida destinada a aliviar os custos de deslocação e a promover a mobilidade em várias regiões do país. Esta iniciativa, que terá um custo estimado de 157 milhões de euros em 2025, poderá ascender aos 1,5 mil milhões de euros até ao final das concessões.
Os troços onde as portagens serão abolidas incluem:
– A4 – Transmontana: 134,7 km entre Vila Real e Quintanilha, incluindo o Túnel do Marão;
– A13 – Pinhal Interior: que liga Coimbra à Marateca, incluindo a A13-1, também conhecida como Radial de Coimbra;
– A22 – Via do Infante: 133 km que ligam Lagos a Castro Marim;
– A23 – Beira Interior: atravessa os distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, ligando Torres Novas à Guarda;
– A24 – Interior Norte: entre Viseu e Chaves;
– A25 – Beiras Litoral e Alta: de Gafanha da Nazaré, em Aveiro, até Vilar Formoso;
– A28 – Minho: nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.
Esta medida faz parte dos esforços do governo para incentivar o desenvolvimento económico das regiões servidas por estas autoestradas, reduzindo os encargos financeiros para os utilizadores e promovendo a coesão territorial.
