O primeiro-ministro prepara-se para anunciar na quinta-feira o levantamento de um conjunto de restrições que vigoraram por causa da covid-19, com efeitos a partir de 1 de outubro para evitar “confusão” com as eleições autárquicas de domingo.
Membro do executivo após ter sido questionado sobre a razão de as medidas de alívio a aprovar em Conselho de Ministros não entrarem em vigor já às 00h00 de sábado, mas apenas em 1 de outubro, refere que “há condições sanitárias para avançarmos com confiança para a nova fase prevista desde julho no plano do Governo, mas não queremos qualquer acusação de eleitoralismo”, em declarações à agência Lusa.
“Estamos em vias de um momento de viragem, não porque a covid-19 desapareça, mas porque graças à vacinação pode considerar-se a pandemia controlada”, declarou António Costa.
O levantamento de restrições, acontece num momento em que Portugal se aproxima de ter 85% da população vacinada, regista uma trajetória sólida de descida da taxa de incidência de infeções (atualmente em 137,4 casos por 100 mil habitantes) e em que a taxa de transmissão se encontra abaixo de 1, mais precisamente em 0,82.
Na fase de três do plano está previsto:
- Deixam de existir limites máximos para o número de pessoas em grupo no interior dos restaurantes, cafés, pastelarias e em esplanadas, bem como são levantados os limites de lotação para estabelecimentos, espetáculos culturais e eventos familiares.
- Reabertura dos bares e discotecas, embora os clientes apenas entrem caso apresentem um certificado de vacinação ou um teste covid-19 com resultado negativo.
Segundo o Notícias ao Minuto, o Governo “salienta também a importância de ser transmitida uma mensagem de prudência sobre a necessidade de se conservar uma elevada responsabilidade individual em termos de adoção de comportamentos que evitem a propagação da covid-19”.
In Notícias ao Minuto