O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 15 de Maio, começou por falar sobre a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo, dizendo que devemos “olhar para trás e tentar perceber o que é que causou essa situação”.
“Tudo começou em 2009, quando Portugal não cumpre o pacto de estabilidade” mencionou o Comentador da Rádio Campanário, indicando que o défice alcançou os 11% e logo a seguir “teve uma crise profundíssima, provocada pela falta de cuidado e o exagero que nós tivemos na utilização da despesa pública, nos gastos públicos e no exagero de um conjunto de despesas que foram realizadas, e todos os abusos que nós conhecemos”.
Certo é, “que em 2011 fomos forçados a assinar um memorando de entendimento (…) que nos levou ao Procedimento de Défice Excessivo em 2009, e a partir dai ficamos num contexto ainda mais debilitado”, descreve o deputado.
A saída deste procedimento, segundo o Comentador da RC as vantagens são “o sinal de confiança que se dá, que Portugal está a cumprir”, acrescentando que em consequência disso “o comportamento das contas públicas foram-se ajustando á necessidade, ainda de uma forma tortuosa e algo desequilibrada”.
“Teremos mais liberdade para tomar um conjunto de opções”, mas sempre com a preocupação de “conseguirmos défice, mas baixar a dívida”, acrescentando que a meta da dívida é chegara a 60%, enquanto neste momento está em torno dos 130% do nosso PIB.
Segundo António Costa da Silva “para além de todos os anos irmos baixando o nosso saldo entre aquilo que o Estado deve e o que o Estado paga”, referindo que o objetivo terá que ser chegara a 0, e “com a possibilidade da economia se poder alargar gerarmos poupanças para o futuro e baixarmos o endividamento”.
Em torno do sistema educativo, que segundo a imprensa, o Governo vai reunir com as autarquias para decidir o fecho de escolas com menos de 21 alunos, António Costa da Silva diz ter “dúvidas” que o Governo “vá fazer alguma coisa”.
“Para quem criticou no passado essa circunstância (…) estou curioso para ouvir essas vozes”, referiu o Comentador, acrescentando que “o Governo vai tentar esconder o assunto”.