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Grândola: Comemorações do Dia da Mulher arrancam dia 8 de março!

O Município de Grândola está a promover um programa abrangente para assinalar o Dia Internacional da Mulher e celebrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres em todo o mundo. As iniciativas estão inseridas no Programa Comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril e decorrerão até 16 de março.

No dia 8 de março, as atividades começam de manhã, pelas 10h00, no Largo Catarina Eufémia, onde o executivo municipal realizará a distribuição de cravos e postais comemorativos do Dia Internacional da Mulher. Os materiais têm como base o poema “8 de Março” de Ivone Chinita, com ilustração original de Catarina Bizarro.

À tarde, às 18h00, no Largo Piedade Serrano, será inaugurada a escultura “Mulher: do Regaço à Dádiva” da autoria de Francisco Simões, renomado escultor português. A obra, em mármore Sierra Elvira, homenageia a mulher grandolense, representando duas figuras femininas de dois metros e meio de altura, assentes numa base de 70cm. A escultura destaca-se pela localização estratégica, confrontando com a Alameda da Feira de Agosto e a Rua da Liberdade.

Francisco Simões, com um vasto curriculum, é um reconhecido pintor e escultor, agraciado em Paris com o Prémio Lusofonia 2018 na categoria Escultura pelo Instituto do Mundo Lusófono da Sorbonne.

A noite será marcada por um concerto especial com CAPICUA, agendado para as 22h00 no Parque de Feiras e Exposições. A entrada é gratuita, e a artista promete um espetáculo cheio de força feminina e feminista, afirmando que “a luta também é festa”. O concerto apresentará em estreia a nova música da artista.

O programa comemorativo estende-se até 16 de março e inclui diversas atividades, como cinema, eventos direcionados à população sénior, a apresentação do livro “Comporta Aberta, e o Carvalhal aqui tão Perto” pela autora Cidalisa Guerra, com colaboração de Idálio Nunes e participação de Bia Ferreirinha.

Na Biblioteca e Arquivo, até 16 de março, está patente ao público a exposição “Corte e Costura – Livros de autoras Portuguesas Censurados Durante o Estado Novo”. Um testemunho do papel significativo desempenhado pelas mulheres na cultura e na resistência.

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