A greve de 24 hora dos profissionais dos serviços de saúde, agendada para esta sexta-feira (15 de junho), causou várias perturbações e encerrou vários serviços nas unidades alentejanas.
No distrito de Évora, os Centros de Saúde de “Vendas Novas e Portel foram aqueles que mais adesão tiveram”, indicou Margarida Machado, coordenadora distrital de Évora do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, afeto à CGTP.
Quanto ao Hospital de Évora, a dirigente garante que a greve teve uma “expressão muito grande” e nota que “cada vez é maior a adesão dos auxiliares”, comparando com as recentes greves.
Margarida Machado afirma ainda que os números da adesão andam a “rondar os 80%” naquele Hospital, onde foram registadas adesões de “100% nas urgências e 90% no bloco operatório”, tendo afetado, segundo a dirigente, uma “quantidade de serviços”, exemplificando com a “ortopedia, cirurgia, serviço de sangue, esterilização e raio-x”.
O mesmo sindicato informa ainda que, no hospital de Beja, registou adesão de 100% nas Urgências e serviços de esterilização e farmácia, rondando os 80% nos restantes.
Em Portalegre, “o secretariado das consultas externas, meios complementares de diagnóstico e bloco operatório só estão a trabalhar em caso de urgência”, informou o porta-voz da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).