Os enfermeiros portugueses têm vindo a propor ao Ministério da Saúde, a atualização gradual dos salários, e a integração da categoria de especialista na carreira, pedido a que a entidade não acedeu.
Inconformados com a recusa do Ministério da Saúde, o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e o Sindicato dos Enfermeiros (SE), marcaram uma greve para a presente semana, entre a meia-noite de segunda feira e a meia-noite de sexta-feira.
José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) Alentejo, em declarações à Rádio Campanário, afirma que a maior ou menor escala, “sempre que faltam profissionais, […] há impactos”.
Questionado sobre os efeitos da greve na prestação de serviços, diz que “esse impacto não pôs em causa […] aquilo que era mais importante em relação à prestação de cuidados de saúde, e não pôs em causa a saúde das populações”.
Segundo dados divulgados pelo Sindicato dos Enfermeiros, a nível nacional, a taxa de adesão à greve tem rondado os 80% a 90%, tendo resultado no adiamento de centenas de cirurgias.